Guerra ao Amor

- Quem dentre vós é imune a tal desespero!?

- Somos como fantoches em suas mãos, as quais nos movem sem se importar com nossa vontade;

- Ó quão vil e incoerente nos tornamos dentro dessa chama incandescente que nunca morre.

- Hoje ... somos poucos, amanhã muitos! Os fracos serão dilacerados pelo caminho, porém, nós triunfaremos e beberemos na alva o cálice tão almejado da vitória insipida.

- Nossos escudos são nossas armas! Vivemos para a luta, e no fim lutamos para viver.

O combate é árduo, muitos ficam pelo caminho, muitos mas nenhum dos nossos. Não os culpo, escolheram seu caminho visando somente o fim. Sua ajuda serviu ao menos como distração. Lutaram como cães, sem ordem, sem voz, guerreavam entre si.

- De volta a formação! Todos em posições. - em meios ao caos os verdadeiros soldados gargalham no desfiladeiro e suas risadas ecoam pelo campo de batalha -

- Quem somos nós!!!???? HAHAHAHAHAHHAHA!

- Somo o povo errante que triunfará na dor e que sempre será lembrado!

- Porquê?

- Por que não desistimos! Por que vivemos para o amor, a dor é consequência.

- HAHAHAHAHAHAHAHHAHHAHAHAHAHAH!

- Peguem suas armas soldados, pois já é chegada a hora do ápice, do triunfo ... é chegada a hora da glória da qual nunca voltaremos.

O silêncio consome tudo e todos. Nos calamos para ouvir a brisa.

- QUEM SOMOS NÓS!!???????

- Uma voz rompe o silêncio insano: POETAS!!!!.

A euforia toma os guerreiros!

- Todos como um só bradam: POETAS!!!!!!!

...

O sol se põe ... as Nações tremem outra vez ...